"E repelir como inútil tudo o que não contribuísse para a alegria imediata do coração, porque tinha um temperamento mais sentimental que artístico, procurando emoções e não paisagens..."

Posts

730

quinta-feira, julho 24, 2014 18:54

E eu vou sempre me perder pensando em como naquela noite fria de um outro vinte e quatro de julho, a gente se cruzou. Foi um sorriso seu, que possibilitou um texto meu, que fez você me enviar aquela bendita mensagem (e outras tantas mensagens)... E nós! 
E eu que sempre fui muito inseguro, peguei na sua mão e te beijei, sem nem dizer boa noite antes, porque eu tinha tando medo de falar alguma coisa errada, que fizesse você sair correndo apavorada e eu tava com aquela roupa horrível e um frio na espinha... Mas ah, pra quê que a gente adia as nossas vontades mesmo? Tomei o seu celular e desliguei. Peguei a minha timidez e desliguei. Peguei as minhas histórias frustradas e desliguei. 

Quis que fosse fácil. Quis que não houvessem obstáculos. Quis estar livre. Quis que não fosse mais um desencontro (eu já havia cansado de desencontros). Quis que você quisesse me ver no outro dia. E você quis. E no outro, no outro, no outro, no outro. E eu nem sei qual foi o jeito que eu te olhei ou te abracei que fez você querer me ver no outro dia... Mas você quis.

Não sei definir amor. Mas se alguém conseguir encarar isso como um jogo... Pode-se dizer que estamos ganhando? Acho que nos ganhamos.

E eu vou sempre me perder pensando em como naquela noite fria de um outro vinte e quatro de julho, a gente se cruzou. Foi um sorriso seu, que possibilitou um texto meu, que fez você me enviar aquela bendita mensagem (e outras tantas mensagens)... E nós... Aqui... Dois anos depois.

E a gente nem gosta dessa maçã grudenta, mas é que elas são
vermelhas... =)
E eu vou sempre me perder pensando em como naquela noite fria de um outro vinte e quatro de julho, a gente se cruzou... Mas é que a gente foi se cruzando e se conhecendo e se sintonizando e se aconchegando e se moldando, que os nossos caminhos foram insistindo em se tornar um só.

Nessa estrada, eu quero seguir com você.
Nesse jogo, eu quero que você seja a minha parceira.
Nessa vida, que é tão breve, eu quero ser o seu amor.




when is love...

terça-feira, julho 15, 2014 19:19

Então eu fiquei pensando nesse final de semana nas voltas todas que a minha vida já deu, nas que ela não deu, nas que ela poderia ter dado e cheguei a conclusão de que... Não me importam mais as voltas que ela poderia ter dado. Não me interessam mais as outras dezenas de possibilidades de futuro porque esta aqui que eu tenho e enxergo me deixam de um tamanho que... De um tamanho que os meus sonhos alcançam. De um tamanho que te alcança.
E eu preciso te dizer isso.
E eu quero te dizer isso.
E eu gosto de te dizer isso.
Te tenho no meu presente, mas o meu futuro também te alcança. 
(suspiros e mais suspiros)
E eu volto do trabalho num ônibus lotado todos os dias, ouvindo as meus álbuns e é bom saber que eu vou te encontrar, sabe? É bom saber que nós vamos estar lá. 

É um texto bem bobo e todos os outros também são, mas talvez eu tenha escrito porque eu ainda não consiga contabilizar isso tudo que nós já vivemos. Talvez eu insista em escrever porque as sei-lá-quantas-centenas de dias que passamos juntos não tenham sido suficientes pra que eu pudesse compreender como as nossas linhas tortas se cruzaram nesse mundo insano e foram capazes de tanta sincronia... Mas será que uma vida inteira é suficiente? Eu acho que é...



Amo os nossos lençóis bagunçados, amo a nossa voz rouca de gripe, amo nossa rotina caótica... Amo você.

o que não te mata...

quarta-feira, junho 25, 2014 21:45

"Tudo é um entre um milhão de caminhos. Portanto, você deve sempre manter em mente que um caminho não é mais do que um caminho; se achar que não deve segui-lo, não deve permanecer nele, sob nenhuma circunstância. Qualquer caminho não passa de um caminho, e não há afronta, para si nem para os outros, em largá-lo, se é isso o que seu coração lhe manda fazer. Mas sua decisão de continuar no caminho ou largá-lo deve ser isenta de medo ou de ambição. Olhe bem para cada caminho com rigor e cautela. Experimente-o tantas vezes quanto achar necessário. Depois, pergunte-se, e só a si, uma coisa: esse caminho tem coração? Se tiver, o caminho é bom; se não tiver, não presta. Ambos os caminhos não conduzem a parte alguma; mas um tem coração e o outro não. Um torna a viagem alegre; enquanto você o seguir, será um com ele. O outro o fará maldizer sua vida. Um o torna forte; o outro o enfraquece." (C. C.)

É.

Meu.

quarta-feira, maio 28, 2014 21:51

Então, eu li neste minuto: "quem não sabe onde quer ir, não vai saber reconhecer quando chegar."

Deus sabe quantas vezes eu li essa frase, em tantos dias aleatórios e quantas foram as vezes em que me identifiquei. E senti medo de me perder em todas as vezes. De passar do meu ponto de chegada e ficar a ermo.
Não mais.
Adorava a minha narrativa nonsense. Gostava dos meus textos confusos, perdidos, anacrônicos e... É no passado mesmo.
Não mais.
Eu sei onde eu estou e sei bem onde quero chegar. E estou dando o que posso para chegar. E vou chegar inteiro. E não deixei minha bagagem em nenhum outro lugar que não seja esse onde estou.

remember

segunda-feira, dezembro 02, 2013 22:58

São tantos meses sem escrever. Nem sei. Tava precisando estudar, tem prova essa semana, a última desse semestre, mas não dá. Com televisão alta. Música alta. Vozes altas. Passos altos. Não dá. E aí eu fico passeando nos textos, nos meus pensamentos (sempre e sempre)... Pensei nas coisas todas que já passaram por mim. Nas pessoas. Em como na vida tudo se encaixa um dia. Uma conversa, uma chave perdida, uma roupa que você escolhe, um amigo que você perde, uma oportunidade que você não aceita, uma sacanagem que fazem contigo (as muitas sacanagens que fazem contigo). Tudo sempre se encaixa. Ou a gente é que se encaixa nas coisas, porque tudo sempre precisa fazer sentido, no final das contas. Estamos todos a esmo procurando pelo sentido das coisas.
Enfim, nem era disso que eu queria falar. 
Queria falar sobre a capacidade de agradecer. De agradecer as pessoas mesmo. As pessoas que já passaram pela nossa vida. Todo mundo tem isso, né... Fulano de tal que meses, anos, estações, eras atrás foi importante por isso e por aquilo e te ensinou isso e aquilo e compartilhou com você isso e aquilo e sem tudo isso você não seria a pessoa que você é hoje ou seria, mas o processo seria outro... Essas pessoas passam na nossa vida e nem sabem a importância que tiveram. Acho que é importante que elas saibam. Eu não sei na vida de quantas pessoas eu já fui importante. A gente quase nunca tem noção do tamanho das pequenas atitudes e quase sempre essas são as que mais modificam as coisas, mas nunca percebemos na hora. Acho que eu tenho medo de passar pela vida e não dizer. Acho importante dizer. Não tô dizendo que isso é mais importante do que fazer. Não tô colocando em cheque o fazer.
E isso é sério. As relações chegam em um ponto de amor, carinho, obrigação, sei lá, em que tudo se torna esperado. E por isso mesmo que a gente não percebe o tamanho das pequenas atitudes. Sempre são mais do que pequenas atitudes. Eu não quero deixar de dizer pras pessoas o quanto elas são importantes, se elas de fato forem. Nem que elas tenham sido importantes só por um dia. Não custa nada. Agradecer não custa nada. E o crédito ainda volta pra você.

ternura

quarta-feira, junho 26, 2013 20:07


"Porque você coloca cor no meu dia, na minha semana, na minha vida... Porque olhar você dormir me enche de sensações confusas, ferozes e enternecedoras...

Porque você desperta em mim meu melhor, minha vontade de ficar mais inteligente, mais bonito, mais... Porque você desperta em mim a minha vontade de ficar mais.
Porque eu me sinto um menino, mas você me desperta o homem. Porque você pinta minha vida com cores... e segura a minha mão como quem cuida e protege... Porque você desperta em mim a vontade de nunca soltar a sua mão como quem cuida e protege.

Porque eu te amo. Te amo ontem, te amo hoje, te amo sempre... Te amo sempre.
Eterno, belo, insano... humano."



(Não fui eu quem escrevi. Mas roubei. Porque parece meu, porque parece nosso.)

Catorze

sexta-feira, junho 14, 2013 21:11

Às vezes eu não entendo. Realmente não entendo. Não entendo toda essa intensidade que você é. Como se não fosse caber em mim, sabe? Mas eu gosto. Gosto de não precisar entender nada. Porque são tantas as racionalidades que a gente procura ao longo da vida. São tantas as justificativas que a gente mesmo elabora para as atitudes, para as sensações, numa tentativa de facilitar...
O fato é que gosto de não entender a gente. E será que com todo casal é assim?
Gosto de não entender como você consegue ficar insuportável de tão marrenta, com as frases típicas de quando você se irrita, e ao mesmo tempo, consegue ser a mesma pessoa que se encolhe toda pra caber no meu abraço quando a gente dorme. E que é tão, mas tão, doce e tão linda...
Gosto de não entender o quanto somos tão independentes, com todas as nossas responsabilidades e cartões de crédito e como, queremos, procuramos, caçamos nos dias os minutinhos em que podemos nos desligar do resto do planeta para nos sintonizarmos nos nossos carinhos e dizermos, na sequencia bem clichê: eu-preciso-de-você.
Gosto de não saber mais contabilizar o tempo quando estamos juntos. E é tão mesquinho o jogo que o relógio faz com a gente. As horas se arrastam durante o trabalho, aulas... E  voam nos nossos encontros.
Gosto de não entender como duas pessoas que estavam no mesmo corredor todas as noites, demoraram tanto pra se encontrar. De como duas pessoas tantas com histórias não-românticas se renderiam a esse sentimento. De como tudo, tudo pode mudar, se e quando você chega.
Gosto de não entender como dois corpos podem conter tanta paz. De como sorrisos (risos, risadas, gargalhadas) conseguem aplacar uma ou outra chatice diária. De como funciona essa entrega, esse presente, essa reciprocidade que constitui todo o meu amor, todo o meu respeito, toda a minha admiração... Pra você.

Só pra você.

Eu gosto de não entender a gente. Porque não precisa entender. Precisa sentir.

sobre meu amor e todas as coisas

domingo, abril 07, 2013 00:36

Porque se eu encontrasse com o Likem do mês de maio ou junho do ano passado, eu diria pra ele parar de se preocupar. Parar de se preocupar com o amor. Pra que ele parasse de se sentir sozinho ou de pensar que Afrodite tinha esquecido dele. Pra que ele desencanasse desses textos melosos e cheios de lamentação do blog. Pra que ele esquecesse a ideia de que o inverno chegaria e ele estaria sozinho, mais e mais uma vez. E eu diria isso a ele porque em pouquíssimo tempo, em muito menos tempo do que ele pudesse imaginar, aquela menina que era só mais uma caloura no curso de Direito, aquela que ele fez questão de não soltar a mão numa outra festa de forró, aquela mesma que havia ido para o show da Ivete no São João e que, indiscutivelmente, tinha trazido outra perspectiva pra aquela viagem... Seria a que traria outra perspectiva para a vida. Para a vida em todas as suas amplidões.
Porque se ele soubesse que haveria alguém para compartilhar todas as particularidades do ser, para dividir o sorvete, o sofá, os discos. Alguém para dividir a mesa no bar, o copo no bar, a conta no bar. Alguém para dividir os lençóis e a caminha de solteiro. Se ele imaginasse que teria alguém que ele quisesse mesmo apresentar para a mãe, o pai, o irmão, os tios, as avós, os melhores amigos. Se passasse pela cabeça dele que chegaria uma mulher, uma mulher que ele chamaria de amor...
Porque ele não sabia que um corpo podia guardar tanta paz. Que um sorriso era capaz de iluminar um dia cor de cinza. Que uma mensagem poderia ressignificar toda uma rotina. Que uma conversa o faria rever conceitos. Que um mais um, poderia ser igual a um. Ele simplesmente não sabia...
Mas agora ele sabe. Mas agora eu sei.
Eu sei que foi no dia certo. Que foi no mês certo. Que foi no ano certo. Que foi na fase certa. Que foi na vida certa. Eu sei que esse encontro era pra ser. Que com todas as voltas que o mundo dá, nossos caminhos se cruzariam e seguiriam a mesma direção. Porque nesse mar, eu não quero navegar se não for contigo. E eu nem tenho medo por não saber nadar. E eu nem me preocupo, porque eu sei que os ventos sopram ao nosso favor. Que nós somos muito mais fortes do que o que quer que conspire contra.

E se eu encontrasse com o Likem do mês de maio ou junho do ano passado, eu só diria pra ele parar de se preocupar... Porque em pouquíssimo tempo, em muito menos do que ele pudesse imaginar, o amor viraria rotina.

Thaís, meu amor, minha hóspede, meu lar, minha pequena, meu carinho... Obrigado por me trazer até onde eu estou, porque é aqui que quero ficar. Do seu lado.

Oceano

segunda-feira, abril 01, 2013 00:27

E eu também não sei nadar. Não sei. Adoro mar, rios, cachoeiras, mas não sei nadar. Então eu só tenho um pedido a fazer, porque acho que nasci para dividir essas águas contigo: navegue comigo. Me dê a mão, me leve até fundo e me ajude a mergulhar. Me ensine como se respira lá embaixo. Me mostre todas as coisas lindas que esse mar oferece. Me ensine o nome dos peixes e das plantas. Colecione as conchas e pedrinhas coloridas comigo, não irei perdê-las. Em troca eu prometo te abraçar quando for frio, prometo cuidar do nosso barco e do nosso amor, que veja só, é o oceano do qual eu bebo. Logo eu, que não sei quase nada do mar.



seus

domingo, fevereiro 24, 2013 00:28

mas é que eu sempre vou pedir pra você vir. mas é que existe uma sincronia entre meus olhos, minhas mãos, minha boca e meu coração quando você vem: todos manifestam entusiasmo, independente da razão do seu chegar. mas é que eu entrego tudo o que eu posso, chaves, códigos, senhas, passagens, mapas, fitas, pra que você me encontre... e nem precisa porque o norte da sua bussóla sou eu. mas é que meu corpo sente a falta do seu toque desde sempre. mas é que eu sabia que um dia eu estaria a toa e você, na mira. mas é que eu sou pequeno e posso não ter muito pra oferecer, mas juro, é tudo seu.