Porque eu ando devendo a reflexão sobre um filme que eu vi na semana passada e que me fez perceber outras tantas perspectivas... Mas hoje nem é o que eu quero falar. Talvez eu esteja mais para (re)começos... Ou para tentativas. É decidir, sabe... Mas é decidir com tudo o que existe de melhor e pior em você. Decidir com toda a bagagem que você traz, com tudo o que você já foi, sentiu e esteve em toda sua vida. É decidir ter uma realidade mais bonita. Decidir por uma rotina menos ordinária. Decidir ser uma pessoa melhor... Nem pela namorada ideal, nem pelo emprego dos sonhos, nem pelo projeto acadêmico premiado... Decidir ser uma pessoa melhor porque sem isso talvez nem se encontre o caminho pra todas essas coisas. Porque a energia que você vibra é a mesma que você atrai. E eu quero pra mim o que é bom.

Eu estou com vontade de me entregar por inteiro, ainda que me sobrem inúmeras faltas. E me doar do jeito mais positivo que eu conseguir... Pra mim mesmo. Porque eu acho as narrativas dramáticas um máximo. São poéticas... Mas eu descobri que o que eu quero nasce é da alegria. E tenho uma tendência quase inevitável para o melodrama, mas disso eu cansei. Cansei dos textos reprisados, cansei das xícaras de café vazias e do  vinho apenas para um. Cansei das cartas guardadas. Cansei das salas de espera. Cansei da versão de mim que aparece quando eu permito que a merda do passado que não deu certo reflita no meu presente. Eu... Cansei.

Sabe se lá quais são as consequências disso. Pode ser que nada se altere ao meu redor e que eu não atinja quem me interessa, mas em mim, aqui dentro, eu acredito que só posso melhorar. Não sei se é otimismo, se é uma nuvem passageira de entusiasmo ou se é um choque de expectativas. Mas sei que é uma vontade... Dessas que não se quer domar. E que não se desperdiça. Não agora.

Na boa? Quero é viver a minha vida. Com tudo que eu posso me oferecer. Com quem aceitar o convite para fazer parte dela. E com a sorte de quem consegue intensidade até a última gota.