Eu acho que não posso falar mal, sabe? Não posso. Reclamar da vida agora seria uma ingratidão. E eu sei que as coisas que não saíram do jeito que eu queria ou que eu não cheguei a alcançar foram em decorrência de defeitos meus... Teve a nota abaixo do esperado aqui, o dinheiro que não deu pra comprar o objeto de consumo ali... Mas esbravejar por conta disso é tão... Mesquinho.

Confesso que eu tenho aprendido a agradecer um pouco mais por tudo. E isso tem feito bem. Porque desejar ter os pedidos todos atendidos nem é ambição, é ingenuidade. Não é e não será assim. A vida passaria de perfeita para insuportável em segundos se fosse assim. Eu sei dos meus desafios e sei o quanto custa pra mim enfrentá-los... E se eu os enfrento e continuo e persisto, é porque eu aguento e essa caminhada deve valer a pena. É sobretudo porque é a minha vontade estar nessa caminhada. E porque é minha vontade que eu tenho que fazer bem feito. E é porque eu tinha prometido não fazer da minha vida qualquer coisa (qualquer coisa se parece muito com o nada?) E é porque desafios também podem ser confortáveis... E eles são.

E aconselhava, em susurros... Que era só não exagerar. Que era só sentir.

Quis escrever um texto que parecesse um sorriso. E sorri... Aqui.